Prison Officers and Their Work Routine in Brazilian Prisons

  • Chapter
  • First Online:
Prison Officers

Abstract

In this chapter, I aim to analyse some of the attributions of prison officers (in Brazil, called penal police officers) and their everyday life working in prisons. These contributions are a direct result of my own experiences and my relational place as both prison staff and researcher: prison officer and ethnographer. The focus is on outlining the daily duties of officers and demonstrating the impacts of the job on their lives, since they too, as well as prisoners, experience the hardships of prison. The current chapter is divided into four sections. The first outlines the context of the Brazilian prison system that shapes the role of the prison officer and the challenges they face. The second discusses challenges specific to work and research in Brazilian prisons from the relational place I occupy as a serving prison officer and sociologist/ethnographer. The third and fourth explore the attributions of officers in prison routine, demonstrating the difficulties of prison officer work in the face of the hardships that predominantly characterise Brazilian prisons.

This is a preview of subscription content, log in via an institution to check access.

Access this chapter

Subscribe and save

Springer+ Basic
EUR 32.99 /Month
  • Get 10 units per month
  • Download Article/Chapter or Ebook
  • 1 Unit = 1 Article or 1 Chapter
  • Cancel anytime
Subscribe now

Buy Now

Chapter
USD 29.95
Price excludes VAT (USA)
  • Available as PDF
  • Read on any device
  • Instant download
  • Own it forever
eBook
USD 109.00
Price excludes VAT (USA)
  • Available as EPUB and PDF
  • Read on any device
  • Instant download
  • Own it forever
Hardcover Book
USD 149.99
Price excludes VAT (USA)
  • Durable hardcover edition
  • Dispatched in 3 to 5 business days
  • Free ship** worldwide - see info

Tax calculation will be finalised at checkout

Purchases are for personal use only

Institutional subscriptions

Similar content being viewed by others

Notes

  1. 1.

    Throughout the text, interlocutors are characterized by fictitious names, with the aim of preserving their identities.

References

  • Araújo, I. C. A., & Ribeiro, L. (2023). Entre o cuidado e a custódia: Como agentes prisionais em Minas Gerais percebem seu trabalho. DILEMAS: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, 16(1), 219–245.

    Google Scholar 

  • Arnold, H. (2008). The experience of prison officer training. In J. Bennett, B. Crewe, & A. Wahidin (Eds.), Understanding prison staff (pp. 399–418). Willan Publishing.

    Google Scholar 

  • Bandeira, L., & Batista, A. S. (2009). Trajetórias Profissionais e carreira dos agentes penitenciários: Distrito Federal e Goiás. In J. V. T. Santos (org). Subsídios para construção de um novo fazer segurança pública. SENASP.

    Google Scholar 

  • Bezerra, S. S. (2018). Saúde e trabalho de agentes penitenciários do Instituto Psiquiátrico Governador Stênio Gomes. Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza.

    Google Scholar 

  • Bianchi, F. M., & Vasques, P. (2017). Mulheres no cárcere: as peculiaridades das agentes prisionais femininas. Cadernos de Iniciação Científica, São Bernardo do Campo: Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo, 14, 1–18.

    Google Scholar 

  • Brasil. (1984). Lei nº 7.210. Institui a Lei de Execução Penal. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7210.htm. Acesso em 4 July 2015.

  • Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Congresso Nacional.

    Google Scholar 

  • Brasil. (2019). Emenda Constitucional nº 104. Congresso Nacional, 2019. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc104.htm. Acesso em 19 jan. 2020.

  • Carsten, J. (2004). Ofter kinship. Cambridge University Press.

    Google Scholar 

  • Castro e Silva, A. M. (2011). Participo que... Desvelando a punição intramuros. Publit.

    Google Scholar 

  • Ceará. (2011). Lei Estadual nº. 14.966. Estado do Ceará, Brasil. Disponível em: http://www.al.ce.gov.br/legislativo/legislacao5/leis2009/14582.htm. Acesso em 03 nov. 2014.

  • Chies, L. A. B., et al. (2005). Prisionalização e sofrimento dos Agentes Penitenciários: Fragmentos de uma pesquisa. Revista Brasileira De Ciências Criminais, 5, 309–335.

    Google Scholar 

  • Claus, W. (2012). Agentes penitenciários: un estado del arte. In VII Jornadas de Sociología. Departamento de Sociología de la Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación, La Plata. Disponível em https://www.aacademica.org/000-097/388.pdf, último acesso em 15 de julho de 2019.

  • Coelho, E. C. (2005). Oficina do Diabo e Outros Escritos Prisionais. Record.

    Google Scholar 

  • Crawley, E. (2004). Doing prison work: The public and private lives of prison officers. Willan Publishing.

    Google Scholar 

  • Crawley, E. (2004a). Emotion and performance. Prison officers and the presentation of self in prisons. Punishment and Society, 6(4), 411–427.

    Google Scholar 

  • Cruz, M. V. G. et al. (2013). Agente Penitenciário: em busca da identidade? notas de pesquisa no sistema prisional de Minas Gerais. In Anais do 37° Encontro Anual da ANPOCS, Águas de Lindóia.

    Google Scholar 

  • Depen. (2022). Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias. Departamento Penitenciário Nacional. Disponível em: http://dados.mj.gov.br/dataset/infopen-levantamento-nacional-de-informacoes-penitenciarias. Acesso em 12 abr. 2022.

  • Dias, C. C. N., & Silva, V. R. (2022). “O Estado brasileiro vai ter quem manda dentro dos presídios”: Análise dos discursos de senadores na votação da PEC da polícia penal. Lua Nova: Revista De Cultura e Política, 115, 81–122.

    Google Scholar 

  • Eriksson, A. (2021). The taint of the other: Prison work as ‘dirty work’ in Australia. Punishment & Society, 25(2), 324–342.

    Google Scholar 

  • Ermeson, R. et al. (2011). Writing Ethnographic Fieldnotes. In R. Ermeson et al. (Orgs.), Writing ethnographic fieldnotes (2nd edn.). University of Chicago.

    Google Scholar 

  • Godoi, R. (2017). Fluxos em cadeia: as prisões em São Paulo na virada dos tempos. Boitempo.

    Google Scholar 

  • Gold, R. L. (1958). Roles in sociological field observations. Social Forces, 36(3), 217–223.

    Google Scholar 

  • Jaskowiak, C. R., & Fontana, R. T. (2015). O trabalho no cárcere: Reflexões acerca da saúde do agente penitenciário. Revista Brasileira De Enfermagem, 68(2), 234–243.

    Google Scholar 

  • Kauffman, K. (1981). Prison officers’ attitudes and perceptions of attitudes: A case of pluralistic ignorance. Journal of Research in Crime and Delinquency, 18(2), 272–294.

    Google Scholar 

  • King, S. (2009). Reconciling custodial and human service work: The complex role of the prison officer. Current Issues in Criminal Justice, 21(2), 257–277.

    Google Scholar 

  • Lessing, B. (2022). ‘Criminal governance in Latin America in comparative perspective: Introduction to the special edition. DILEMAS: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, 4, 11–20.

    Google Scholar 

  • Lombardo, L. (1989). Guards imprisoned: Correctional officers at work. Routledge.

    Google Scholar 

  • Lourenço, A. S. (2011). O espaço de vida do agente de segurança penitenciária no cárcere: entre gaiolas, ratoeira e aquários. Juruá.

    Google Scholar 

  • Lourenço, L. C. (2010). Batendo a tranca: Impactos do encarceramento em agentes penitenciários da Região Metropolitana de Belo Horizonte. DILEMAS: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, 3(10), 11–31.

    Google Scholar 

  • Lourenço, L. C. (2013). Prisões e punições no Brasil contemporâneo. In L. C. Lourenço & G. R. R. Gomes (Orgs.). Prisões e punição: no Brasil contemporâneo (pp. 7–10). EDUFBA.

    Google Scholar 

  • Lourenço, L. C. (2017). O jogo dos sete erros nas prisões do Brasil: Discutindo os pilares de um sistema que não existe. O Público e o Privado, 30, 285–301.

    Google Scholar 

  • Lourenço, L. C., & Alvarez, M. C. (n.d.). Estudos sobre prisão: um balanço de estado da arte nas ciências sociais nos últimos vinte anos no Brasil (1997–2017). BIB, 2(84), 216–236.

    Google Scholar 

  • Maia, C. N. et al. (Orgs.) (2009). A história das prisões no Brasil. Editora Rocco.

    Google Scholar 

  • Marques, A. (2018). Humanizar e expandir: uma genealogia da segurança pública em São Paulo. IBCCRIM.

    Google Scholar 

  • Monteiro, L. C. (2018). Tornar-se Agente Penitenciário: Entre os significados, a vulnerabilidade e o poder. Universidade Federal da Bahia, Salvador.

    Google Scholar 

  • Moraes, P. B. (2005). Punição, encarceramento e construção de identidade profissional entre agentes penitenciários. IBCCRIM.

    Google Scholar 

  • Moraes, P. B. (2013). A identidade e o papel de agentes penitenciários. Tempo Social, 25(1), 131–147.

    Google Scholar 

  • Moreira, H. L. F. (2018). “Agente não é gente”: trabalho e sofrimento no contexto da penitenciária estadual de Parnamirim/RN. In J. A. M. Pinheiro & J. L. Fliguer, Criminología y Ciências Penales (1ªed., pp. 82–99). UCES.

    Google Scholar 

  • Nascimento, F. E. M. (2015). Entre grades, muralha e vivências: uma etnografia da ressocialização na Penitenciária Industrial Regional de Sobral. Monografia de graduação em Serviço Social, Instituto Superior de Teologia Aplicada, Sobral.

    Google Scholar 

  • Nascimento, F. E. M. (2018). Pesquisa e trabalho no cárcere: desafios da pesquisa e do trabalho dos agentes penitenciários na prisão. Vivência: Revista de Antropologia, 1(51), 180–201.

    Google Scholar 

  • Nascimento, F. E. M. (2018a). Agente penitenciário e/ou pesquisador? Trabalho e pesquisa na prisão desde um lugar relacional. Revista Norus: Novos Rumos Sociológicos, 6(10), 304–327.

    Google Scholar 

  • Nascimento, F. E. (2021). Fronteiras de guerra: Gestão da vida e processos de Estado nas fronteiras entre policiais penais e presos. Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza.

    Google Scholar 

  • Nascimento, F. E. M. (2022). Travestilidades Aprisionadas: narrativas de experiências de travestis em cumprimento de pena no Ceará. Editora Dialética.

    Google Scholar 

  • Nascimento, F. E. M. (2022a). De carcereiro a policial penal: Entre nomenclaturas, imagem social e atribuições. DILEMAS: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, 15(3), 883–910.

    Google Scholar 

  • Nascimento, F. E. M. (2022b). Fazendo família e etnografia entre “irmãos de farda”. Mediações: Revista de Ciências Sociais, 27(3), 1–19.

    Google Scholar 

  • Nascimento, F. E. M. (2022c). No gelo fino: Notas ético-metodológicas e relacionais de pesquisas (auto)etnográficas em prisões. Teoria e Cultura, 17(3), 180–193.

    Google Scholar 

  • Nascimento, F. E. M., & Freitas, G. J. (2019). Facções, rebeliões, violência e gestão do aprisionamento no Ceará. O Público e o Privado, 33, 143–166.

    Google Scholar 

  • Nascimento, F. E. M., & Siqueira, Í. B. L. (2022). Dinâmicas faccionais e políticas estatais entre o dentro e fora das prisões do Ceará. Tomo, 40, 123–164.

    Google Scholar 

  • Padovani, N. (2018). Sobre casos e casamentos: afetos e amores através de penitenciárias femininas em São Paulo e Barcelona. São Carlos, EDUFSCar.

    Google Scholar 

  • Peirano, M. (2011). Identifique-se! O caso Henry Gates versus James Crowley como exercício antropológico. Revista Brasileira De Ciências Sociais, 26(77), 63–77.

    Google Scholar 

  • Ribeiro, L., et al. (2019). Agentes penitenciários aprisionados em suas redes? Revista Brasileira De Ciências Sociais, 33(99), 1–24.

    Google Scholar 

  • Rios, J. A. (1983). Políticas recentes de formação, treinamento e aperfeiçoamento de pessoal penitenciário. Revista de Informação Legislativa, 20(80), 91–112.

    Google Scholar 

  • Roseira, A. P. (2018). A porta da prisão: Uma história dos meios de segurança e coerção penal na perspectiva dos guardas prisionais portugueses (1974–2014). Tese de Doutorado—Universidade de Coimbra, 2018.

    Google Scholar 

  • Ryan, C., et al. (2022). Prison officer training and education: A sco** review of the published literature. Journal of Criminal Justice Education, 33(1), 110–138.

    Google Scholar 

  • Sabaini, R. (2009). Agentes penitenciários de Itirapina, SP: identidade e hierarquia. Ponto Urbe (5),1–13. Disponível em http://journals.openedition.org/pontourbe/1495. Acesso em 05 de out. 2020.

  • Sinhoretto, J. et al. (2013). O encarceramento em massa em São Paulo. Tempo Social—Revista de Sociologia da USP, 1(25), 83–106.

    Google Scholar 

  • Siqueira, Í. B. L. (2016). Aqui ninguém fala, escuta ou vê. Relatos sobre o cotidiano profissional dos agentes de segurança penitenciária em Manaus. Tese de mestrado, Universidade Federal do Amazonas, Manaus.

    Google Scholar 

  • Siqueira, Í. B. L., & Paiva, L. F. (2019). “No Norte, tem Comando”: As maneiras de fazer o crime, a guerra e o domínio das prisões do Amazonas. Revista Brasileira De Sociologia, 17(7), 125–154.

    Google Scholar 

  • Spradley, J. (1980). Participant observation. Macalester College.

    Google Scholar 

  • Sykes, G. (1999). The society of captives: A study of a maximum security prison. Princeton University Press.

    Google Scholar 

  • Taets, A. (2010). Pesquisando agentes penitenciárias: o dentro e o fora como pontos de partida para construção de identidades. In Anais do 34° Encontro Anual da ANPOCS, Caxambu.

    Google Scholar 

  • Taets, A. (2013). Em Trânsito: O Cotidiano de Algumas Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo. Mediações—Revista De Ciências Sociais, 18(2), 246–259.

    Google Scholar 

  • Tait, S. (2011). A typology of prison officer approaches to care. European Journal of Criminology, 8(6), 440–454.

    Google Scholar 

  • Torquato, C. T., & Barbosa, L. V. C. (2020). O sistema penitenciário brasileiro e o quantitativo de servidores em atividade nos serviços penais: Avanços e desafios. Revista Brasileira De Execução Penal, Brasília, 1(2), 251–272.

    Google Scholar 

  • Tribuna do Ceará. (2019). Onda de ataques no Ceará: Veja o número atualizado de ações de facções criminosas. Segurança Pública, Fortaleza, 4 fev. 2019. Disponível em http://tribunadoceara.uol.com.br/noticias/segurancapublica/maior-onda-de-terror-da-historia-do-ceara-veja-o-numero-atualizado-de-ataques-de-faccoes/. Acesso em 28 fev. 2019.

  • Vasconcelos, A. S. F. (2000). A saúde sob custódia: um estudo sobre agentes de segurança penitenciária no Rio de Janeiro. Dissertação de Mestrado em Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro.

    Google Scholar 

  • Wacquant, L. (2001). As prisões da miséria. Tradução André Telles. Zahar.

    Google Scholar 

Download references

Author information

Authors and Affiliations

Authors

Corresponding author

Correspondence to Francisco Elionardo de Melo Nascimento .

Editor information

Editors and Affiliations

Rights and permissions

Reprints and permissions

Copyright information

© 2024 The Author(s)

About this chapter

Check for updates. Verify currency and authenticity via CrossMark

Cite this chapter

de Melo Nascimento, F.E. (2024). Prison Officers and Their Work Routine in Brazilian Prisons. In: Arnold, H., Maycock, M., Ricciardelli, R. (eds) Prison Officers. Palgrave Studies in Prisons and Penology. Palgrave Macmillan, Cham. https://doi.org/10.1007/978-3-031-41061-1_18

Download citation

  • DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-031-41061-1_18

  • Published:

  • Publisher Name: Palgrave Macmillan, Cham

  • Print ISBN: 978-3-031-41060-4

  • Online ISBN: 978-3-031-41061-1

  • eBook Packages: Law and CriminologyLaw and Criminology (R0)

Publish with us

Policies and ethics

Navigation